Uma das questões mais polêmicas que permeiam o meio educacional ultimamente é definir o principal papel da escola. Essa instituição tão visada pela sociedade não encontrou sua verdadeira função no século XXI.
Falar em escola em uma sociedade marcada por inúmeros problemas sociais é função das mais ardilosas, por isso, para não cometermos nenhum delito grave, preocuparemos somente na questão da aprendizagem nas escolas públicas.
Após uma palestra na última quarta-feira (21/05/2008), do Prof. Miguel Arroyo, uma ebulição de sentimentos nos foram despertados. Seria função realmente da escola amparar seus alunos em todos os nívies de necessidades? Sejam elas biológicas, afetivas, psicológicas, moral, religiosa? O que caberia aos pais? A escola seria então um 'lugar' onde as crianças seriam totalmente formadas?
Será que temos condições de atender a todas essas necessidades... a família não teria mais nenhuma função?
Quando uma criança já chega na escola com alguma problema de saúde, como um braço quebrado, por exemplo, por que os pais não a levam ao um centro de pronto-atendimento? Por que preferem deixá-la na escola, para que lá alguém tome as providências necessárias?
São questões como estas que nos deixam de cabelo branco... quem então se arriscaria em ser professor?
A função da escola seria de educar, formar, oferecer meios para que o aluno desenvolvesse as habilidades que são necessárias para seu pleno convívio e participação social.
Como fazer isso, se essas crianças nos chegam com inúmeras carências que a família já não pode, não quer ou não consegue satisfazer...
As respostas para essas e outras tantas questões, ainda não são claras... quem sabe um dia alguém encontre a lâmpada mágica e peça ao gênio para que dê poderes sobrenaturais aos professores da escola pública.
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